Irmãos defendem médica que matou o ex-marido, exibem laudos e detalham o dia do crime
O caso da médica Nádia Tamires, que matou a tiros o ex-marido, o também médico Alan Carlos, no dia 16 de novembro, em Arapiraca, ganhou novos desdobramentos nessa sexta-feira (21).Dois irmãos divulgaram versões e documentos sustentando a denúncia de abuso contra a filha do ex-casal, que tinha apenas 2 anos de idade na época. O crime teria sido cometido pelo próprio pai.Alan foi morto dentro do carro. Nádia foi presa no mesmo dia e teve a prisão preventiva decretada. Em interrogatório, ela alegou legítima defesa, mas a hipótese não foi acatada pela Justiça.
Os relatos dos irmãos, Nayara Thaís e Elias Lima, foram divulgados pela defesa da médica. Eles afirmam que há laudos que apontariam indícios de abuso sexual contra a criança (veja documentos abaixo). "Houve o estupro, sim, da minha sobrinha. Temos provas, laudos, imagens que mostram a lesão. Estupro não precisa do pênis. Foi feita uma perícia em clínica e foi comprovado o estupro", declarou Nayara.“Ela esperou a Justiça, que não está sendo feita. Minha irmã está presa. O pai da menina, morto. Cadê a justiça, gente?", desabafou.
O CASO
Alan Carlos foi morto a tiros dentro do carro em frente à Unidade Básica de Saúde (UBS) do Sítio Capim, na zona rural de Arapiraca, no dia 16 de novembro. A autora dos disparos, a médica e ex-esposa da vítima, foi localizada e presa horas depois em Maceió.
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